Crime

Presente mortal: trufas envenenadas em Niterói

Entre as vítimas está um adolescente de 13 anos

Acusada foi levada para a 78ª DP (Fonseca)
Acusada foi levada para a 78ª DP (Fonseca) |  Foto: Reprodução / Pcerj

A servidora pública Tatiana de Souza Porto, de 43 anos, acusada de tentativa de homicídio, após entregar trufas envenenas para clientes, foi presa nesta sexta-feira (10) no momento em que chegava para trabalhar no Ministério da Saúde, no Centro do Rio. O crime aconteceu no Barreto, na Zona Norte de Niterói.

De acordo com a Polícia Civil, a 78ª DP (Fonseca) tomou ciência do fato após duas vítimas procurarem a delegacia para registrar o caso.

Tatiana era a dona de um restaurante e chegou a pegar um empréstimo no valor de R$ 3 mil com a esposa do gerente de uma loja que funcionava em frente ao seu estabelecimento.

Segundo as investigações, ela não conseguiu pagar o empréstimo no prazo combinado. Com isso, o homem que tinha costume de almoçar no restaurante passou a fazer as cobranças diretamente a ela.

De acordo com os depoimentos das vítimas, que são os funcionários e o dono da loja de empréstimo, na Páscoa elas foram ao restaurante para almoçar e foram presenteadas com trufas. Horas depois as vítimas passaram mal e chegaram a dar entrada em uma unidade de saúde.

O gerente da loja foi liberado, mas seu filho, de 13 anos, e seu patrão, apresentaram problemas devido a ingestão do veneno e chegaram a ficar treze dias internados em Centros de Tratamentos Intensivos (CTI).

As trufas que sobraram passaram por perícia e foi constatado que a guloseima estava com veneno utilizado para compor inseticidas. Com isso, os investigadores solicitaram a prisão preventiva da servidora. Ela está à disposição da Justiça.

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